TRATAMENTO CIRÚRGICO CONVENCIONAL PIRÂMIDE DA DOENÇA DEGENERATIVA LOMBAR (PASSADO)

Até a década passada, a pirâmide da doença degenerativa lombar (DDL) tinha só três pavimentos: o tratamento conservador, macro ou microdiscectomia e a fusão (artrodese vertebral). A macro ou a microdiscectomia eram as únicas opções existentes para o tratamento cirúrgico de hérnias discais que não melhoravam com o tratamento conservador; e a laminectomia e artrodese vertebral (fusão vertebral) eram a única opção disponível na recidiva de hérnia discal, na estenose de canal vertebral ou na presença de instabilidade vertebral (figura 1). A artrodese ou fusão vertebral tem como objetivo fundir as vértebras e eliminar os movimentos da coluna. Esse tipo de cirurgia foi idealizado há cerca de 100 anos e apesar de existir diferentes técnicas com diferentes abordagens cirúrgicas, o princípio cirúrgico continua a mesma – fundir as vértebras, o que vai totalmente contra a moderna tendência em todas as áreas de ortopedias de se preservar a mobilidade articular***. Consideramos a artrodese vertebral como sendo recurso cirúrgico de exceção na doença degenerativa lombar, isto é, consideramos efetuar essa técnica, quando todos os outros tipos de procedimentos menos agressivos falharam

aspecto esquemático da “Pirâmide da doença degenerativa lombar” do passado (acima) e aspecto cirúrgico e radiológico de artrodese de coluna (abaixo).